Hoje a Mó fez anos. Levantei-me bem cedinho porque tinha de lhe fazer o bolo (brigadeiro). Fiz bolo e fiz mini croquete, assim como o almoço. Era suposto estar desapachada às 14:30 para ir para casa da prima onde ia ser a festa. Mas o meu pai disse que me dizia algo quando saíssem, para eu sair na mesma altura.
Pois. Às 15:30 ainda não havia notícias. Liguei, ninguém me atendeu. 1 hora depois, voltei a ligar: “ah, ainda estamos em casa, quando sairmos eu aviso-te”. Eram 18:30! 18:30 quando eles finalmente saíram.
Odeio ser a única pessoa que cumpre horários do lado da família do meu pai… Desperdicei uma série de horas que podia ter estudado ou qualquer outra coisa importante porque estava à espera…
Mas pronto, a “festa” foi muito gira e eles adoraram o meu bolo e os meus mini croquetes e andámos feitas malucas (eu, as manas, uma amiga da mana mais nova e duas primas) a dançar coreografias com recurso a vídeos do youtube num espaço mínimo.
Sexta-feira passada, no meio da Avenida do Uruguai, em Benfica.
Rapariga Desconhecida: Olá! Gostas de Zumba?
Eu ( com um ar entre o assustado e o intrigado): Não sei, nunca experimentei…
Rapariga Desconhecida: Então vou-te oferecer uma aula de Zumba! E podes trazer uma amiga!
Eu, com o meu ar muito desconfiado, mantive-me calada. Ela pega numa micro agenda.
Rapariga Desconhecida: Podes hoje, às 19:30? Senão, também pode ser na Segunda, à mesma hora ou na Terça às 18:30.
Eu: Hoje não dá mesmo, só se for na Segunda…
Rapariga Desconhecida: Então como é que te chamas? Eu sou a Joana, tens aqui o convite, ficas com o meu número de telefone.
Eu: Ana.
Joana: Dás-me o teu número de telefone?
Eu: 96 (bla bla bla)
Joana: Então pronto, fica combinado, se não puderes aparecer, por favor, avisa-nos! E podes trazer uma ou duas amigas!
E pronto, eu segui caminho para cima, ela desceu a rua e assim ficámos. Mandei logo mensagem à Caty, a perguntar se queria ir comigo. Combinámos tudo e ontem lá fomos nós.
Eu já achava que ia gostar, porque é dança e eu gosto de dançar. Mas estávamos um bocado nervosas e intimidadas, porque ainda era bastante gente.
Mas a aula foi giríssima, divertimo-nos imenso, transpirei tanto que parecia que tinha caído a uma piscina toda vestida e vou voltar a experimentar.
As aulas são baratíssimas, 2.50 € cada e no fim ainda nos oferecem um batido da herbalife.
O pessoal também é todo super simpático! O batido é que para mim deixou imenso a desejar, porque era de maçã e canela e acho que toda a gente que me conhece sabe que eu odeio canela. Mas há 9 sabores diferentes (eu aprendo lengalengas depressa!) e um deles é de After Eigth e eu acho que esse vou gostar.
E assim foi a minha primeira aula de Zumba, muito transpirante mas não tão cansativa como pensei que fosse.
E acabo com uma das músicas da aula, que me ficou enfiada no cérebro e ainda não saiu…
Deixem-me só acabar a última vida no Diamond Digger Saga e já venho escrever.
(30 segundos depois…) Bolas. Afinal aquela já era a última.
Ora bem. Sem contar com o casamento a que fui quando tinha 7 anos, que nem me lembro de mais nada a não ser estar numas escadas a brincar com uns miúdos, na passada sexta feira fui pela primeira vez a um casamento.
Havia duas facções dos casamentos.
X: Ai vais ver que vais gostar, aproveita, diverte-te!
e
Y: Tens a certeza que queres ir? Vais apanhar uma seca…
Resultado final, a X ganhou. Apesar de a Y ter mais adeptos. Diverti-me imenso, apesar de não estar nada à espera, uma vez que fui sozinha.
A aventura começou na hora em que decidi arranjar roupa. Corri 30 mil lojas, mas como orçamento era extremamente limitado (no máximo podia gastar 30 € entre roupa e sapatos e acessórios) e as lojas estão todas em saldos e com roupas horríveis, desisti da procura… e lembrei-me que vivo com uma avó extremamente vaidosa.
Ora fantástica ideia! Arranjei um vestido giríssimo no quarda-fatos dela, que me servia perfeitamente. (está ali uma Madalena a sair do meu quarto)
Os sapatos tinha-os em casa e nunca os tinha usado.
O colar encontrei-o na Bershka. Achei-o muito bonito e pensei: ah, custava 5,99 €, está a 3,99€, tenho uns brincos que ligam com ele… opáh vou aproveitar. Qual é o meu espanto quando vou para pagar e o senhor me diz: 1,99 € por favor. Fiquei literalmente de boca aberta e felicíssima!
Bem, na sexta feira, às 13:30, saio de casa. Sozinha, com uma micro mala e um saco com os bonecos do bolo que claro, fui eu que fiz e ofereci.Apanhei o autocarro, depois o outro e finalmente mais um. Cheguei lá 10 minutos antes das 15, hora a que seria o casamento.
O padre ainda não tinha chegado, o noivo andava de um lado para o outro preocupado com o atraso do padre, as amigas da noiva aflitas porque a noiva ia chegar antes do padre… Mas tudo correu bem! O padre chegou, a Rita veio depois e a cerimónia foi curta e muito bonita, mesmo para quem como eu que não é religiosa.
Depois foi a hora de ir para o copo de água. Na Quinta do Palhas, no Carregado. Eu fui com as Anas, logo atrás da irmã da noiva, com um BMW a seguir-nos. E fomos perfeitamente, a buzinar, por entre as ruas da baixa. Chegámos ao Camões e deparamo-nos com uma série de carros, também vindos do casamento da Rita e do Pedro, na direcção contrária. Fomos felizes e contente pelo caminho fora, quando quase a chegar ao destino descobrimos que metade do pessoal se perdeu e ainda está em Lisboa. Esperámos mais de uma hora por eles, num estacionamento daqueles que existem a seguir às portagens.
Finalmente seguimos para a Quinta, ainda um pouco antes dos noivos, mas entretanto lá chegou toda a gente. Foram as fotos, comemos uns aperitivos (os meus parabéns aos chefs, a comida estava toda fantástica!) depois entrámos e fomos jantar. Aí tivemos um problema com o som, que para nós, que estávamos na mesa mais longe dos noivos e consequentemente mais próximo das colunas, estava altíssimo. Mas mesmo assim fomos conversando.
Depois do jantar veio a dança. Foi super animado, dançámos coisas lindas como ISTO. E muito muito mais.
Mais perto do fim… Foi o jogo do bouquet. Depois de dançar a Dança do Quadrado a Rita pegou no bouquet cheio de fitas. Cada uma de nós tinha de pegar numa delas e girar à volta dela, enquanto ela, com uma tesoura ia cortando fita a fita… Ate só sobrar uma… A minha.
Pois foi. Calhou-me a mim o Bouquet.
E pronto, depois fomos partir o bolo, ouvi uma série de elogios aos meus bonecos e como é óbvio fiquei felicíssima.
Foi uma tarde/noite muito bem passada, adorei a minha primeira ida ao casamento e nem sequer fiquei com uma bolha ou uma única dor nos pés.
Muitas felicidades à Rita e ao Pedro, que sejam muito felizes, que é tudo o que eles mais merecem!