Hoje fui ao cinema ver o Turbo.
Sim, sou fã de filmes de animação (e de desenhos animados) apesar de ter 25 anos e não ter filhos. Se calhar não cresci… Mas não me importo nada com isso, são divertidos e isso é que interessa.
O filme está giro, mais virado para rapazes porque é de corridas, mas tem uma história interessante e a mensagem que transmite também o é. Não gostei de uma parte em que estupidamente todo o cinema se riu, porque o pobre do corvo, se o filme fosse real, teria morrido. E se formos ver bem, a nível de defesa dos direitos dos animais deixa um bocado a desejar. Mas pensando que é um filme de animação e que os pais não vão deixar as crianças pegar em caracóis, “quitá-los” e fazer corridas com eles… Aaaa… Pois, acho melhor ficar calada. Com o tipo de “paizinhos” que estavam lá por perto, pobres caracóis!
Como é óbvio, a sala estava cheia de crianças com os pais. Provavelmente eu e o Daniel éramos os únicos dois adultos sem crianças dentro da sala. E além de um chão imundo de pipocas (vá, as pipocas caem por acidente) a ver miúdos com os pés por cima do banco da frente (repito, com os paizinhos ao lado) e de estar a levar, constantemente, pontapés na cadeira, passando por montes de criancinhas a falar no meio do filme, passou-se de tudo. Até telemóveis tocaram e se viram flashes de máquinas fotográficas porque “Ai é tão giro ter uma fotozinha do menino no cinema para mandar à avó!”…
Isto vai de mal a pior. Se as crianças não se sabem comportar no cinema, das duas uma: ou não vão ou no mínimo os “paizinhos” lhes vão chateando a cabeça para estarem quietos e calados. É um cinema! Há gente a querer ver o filme… E lá por ser um filme para crianças, de certeza que se fosse alguém a dar pontapés na cadeira deles, eles também ficariam incomodados.
Portanto, conclusão a que chego… Filmes de animação num Domingo à tarde? Não, obrigada.