Domingo

É um dia como os outros. Mais um. Tirei roupa do estendal, lavei (à mão e na máquina), estendi, sequei, dobrei, enfim. Aquelas tarefas todas secantes que todas as mulheres fazem. À tarde fui de bicicleta fazer o que havia para fazer, acabei de chegar, cansada, mas gosto dessa parte. Queria voltar ao ginásio, queria cansar-me, queria ficar mais musculada para gostar mais de me ver ao espelho. Queria gostar de me ver de saia, vestido ou calções, porque tenho várias coisas dessas que adoro mas não visto porque não me sinto bonita dentro deles.

“Mas se não te sentes bonita em saias, vestidos e calções, porque os compraste?”

1 – Dão jeito para a praia.

2 – Eu engordei aos 8 anos, depois até aos 13 fui recuperando e aos 14 engordei imenso. Mesmo. Ora como já fui magra e “normal” acho sempre que um dia vou conseguir voltar a ser.

O meu problema neste momento nem é emagrecer. Estou com 68 kg, algo que já não pesava há uns 10 anos. O meu problema é que preciso de “endurecer”. Preciso se ficar com mais músculo e menos banha.

Por isso queria tanto ir para o ginásio. Mas falta-me dinheiro. Portanto preciso de acabar o curso, para arranjar trabalho, para ter dinheiro, para poder ir para o ginásio.

Hoje não me calo.

Mas a ideia de não ter dinheiro (o subsídio de desemprego é o mínimo e com as despesas não fico com dinheiro nenhum no fim do mês) (e quando digo nenhum é mesmo igual a 0) está a dar comigo em louca. Às vezes até acho que não me devia ter metido no curso só para poder gastar em qualquer coisinha que goste. No outro dia vi no Toys’r’us mais duas canecas de uma colecção que queria fazer. Mas cada uma custava 7€. Era completamente impossível trazê-las. Mas não poder dar um miminho a mim mesma está  mesmo a fazer-me entrar em paranóia.

Bem, vou-me calar. Já chega lol.

Um Sábado como os outros.

E assim se passou mais um Sábado, desta vez não fui à caminhada, mas estive entretida. Agora à tarde estudei e fiz uma comida diferente para o jantar, que vou deixar aqui a receita porque senão esqueço-me.

Piquei uma cebola e dois dentes de alho.

Refoguei em azeite.

Meti lá dentro rojões de porco. Deixei ganhar cor.

Depois, despejei para dentro do tacho uma mini, sal, pimenta, manjericão, orégãos e um pacotinho de molho de soja (15 ml).

Deixei ferver e depois cozinhar 20 minutos em lume brando.

A carne ficou macia e com um sabor bem diferente. Gostei!

O pacotinho de molho de soja tem história. Aquilo vem com o sushi da Noori. Ora eu não gosto de sushi, mas tenho duas amigas que adoram, mas não gostam do molho. Portanto, “matam-se dois coelhos de uma cajadada” (odeio este provérbio) e elas comem sushi e eu fico com molho para cozinhar!

Uma noite com as manas

Fui dormir (de ontem para hoje) a casa do meu pai, passei a tarde e a noite com as minhas manas, o meu pai e a mãe delas!

Foi giro, estivemos a ver o Snoopy, a brincar com plasticina, a conversar, a fazer trabalhos de casa…

Foi uma  noite bem diferente!

Hoje a Mó não era suposto ter aulas (por causa da greve da função pública), então éramos para vir almoçar as 3 cá em casa,  mas como na escola dela ninguém faltou, veio só a Inês. Vimos um filme super parvo e fartámo-nos de conversar.

Temos de combinar coisas destas mais vezes!

E hoje é dia…

… de teste!

O próximo vai ter de ser mais rápido, uma semana é demasiado tempo para mim, acabo por desmotivar.

Eu funciono melhor sob pressão. Não é que eu goste de ser assim. Mas se tenho tempo a mais… Não faço nada. Não é que eu não tenha estudado. Mas podia ter estudado mais, porque penso sempre: “ah, não faz mal ir aqui ou ali porque estudo logo. Ou amanhã. Ou depois de amanhã.”

Mas faz, porque se quero ter boas notas, tenho de me aplicar…

Mas pronto, a vida também não pode ser só estudo.

Vamos lá ver como corre.

Bem e se calhar não vai ser menos de uma semana porque o próximo é a matéria toda das raças, da clínica e das urgências  e esta última parte ainda não estudei.

Eleições

Não ganhou o presidente em quem votei. Claro. Eu sou estranha. Não vou escrever “devo ser estranha” porque sou mesmo estranha. Ao ver os resultados eleitorais, o meu pensamento (e comentário) foi: Eu acho que nunca vou estar feliz com os resultados das eleições. Porque voto sempre naqueles que acho que podiam mudar as coisas, mas nunca estou de acordo com a maioria dos portugueses.

Talvez tenha de mudar de país.